quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A TRAGÉDIA DO FILHO ÚNICO

A China, é um país que sofre de superlotação de habitantes, no fim do ano de 2000, a China chegou à 1 bilhão e 265 milhões de habitantes. Esse aumento populacional, estava pior antes, mas tem se estabilizado um pouco, por cauda da Lei do Filho único, imposta pelo governo comunista em 1980. Mas, o que criou graves problemas foi a diferença entre as meninas e os meninos recém-nascidos, que se agravou após o plano do filho único. Pela lei biológica de sobrevivência da humanidade, a diferença entre os sexos deveria ser de 102-106 meninos para 100 meninas, porém a média nacional na China é de 117 meninos para 100 meninas. As conseqüências são graves porque, na idade de casar, não há um número suficiente de moças para todos os rapazes. Para amenizar essa situação, as famílias em boa situação financeira tentam importar, ilegalmente, mulheres de países vizinhos, mas existe o perigo de as noivas clandestinas receberem multas, ainda passarem um período nas prisões chinesas.
A preferência dos pais pelo filho de sexo masculino é uma tradição, desde a idade feudal. No filho homem, concentra-se a responsabilidade de manter os pais quando idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, de fazer as oferendas sobre os túmulos deles para as necessidades após morte.E somente o filho homem é o único herdeiro dos bens da família. Já a menina, é destinada a se casar pouco importa se gostar ou não, se for amada ou desrespeitada pelo marido. O divórcio ou separação está fora de discussão. Uma vez casada, ela está casada para sempre e pertence à família do marido, exatamente como na sociedade feudal. Ela deve gerar filhos, possivelmente homens, para o marido e fazer sua vontade, e assim por diante.




Raylane Bendôr :)



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